sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Não me deixe só / Vanessa da Mata
Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa
Sou macumbeira
Eu sou de paz
Eu sou do bem
Mas!!!
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz...
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa
Sou macumbeira
Eu sou de paz
Eu sou do bem
Mas!!!
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz...
Mundo Mau
Composição: Zeca Baleiro, Chico Cesar, Lenine, Paulinho Moska
O mundo é pequeno pra caramba
Tem alemão, italiano, italiana
O mundo, filé à milaneza
tem coreano, japones, japoneza
O mundo é uma salada russa
tem nego da Persia, tem nego da Prussia
O mundo é uma esfiha de carne
tem nego do Zâmbia, tem nego do Zaire
O mundo é azul lá de cima
O mundo é vermelho na China
O mundo tá muito gripado
Açucar é doce, o sal é salgado
O mundo - caquinho de vidro -
tá cego do olho, tá surdo do ouvido
O mundo tá muito doente
O homem que mata, o homem que mente
Por que voce me trata mal
se eu te trato bem?
Por que você me faz o mal
se eu só te faço bem?
Todos somos filhos de Deus
Só não falamos as mesmas linguas
O mundo é pequeno pra caramba
Tem alemão, italiano, italiana
O mundo, filé à milaneza
tem coreano, japones, japoneza
O mundo é uma salada russa
tem nego da Persia, tem nego da Prussia
O mundo é uma esfiha de carne
tem nego do Zâmbia, tem nego do Zaire
O mundo é azul lá de cima
O mundo é vermelho na China
O mundo tá muito gripado
Açucar é doce, o sal é salgado
O mundo - caquinho de vidro -
tá cego do olho, tá surdo do ouvido
O mundo tá muito doente
O homem que mata, o homem que mente
Por que voce me trata mal
se eu te trato bem?
Por que você me faz o mal
se eu só te faço bem?
Todos somos filhos de Deus
Só não falamos as mesmas linguas
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
NADA COMO O TEMPO!
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa,você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
"O AMOR É IGUAL A UMA BORBOLETA,QUANDO VOCE TENTA PEGA-LA, ELA FOGE, MAS QUANDO VOCE TA DISTRAIDO, ELA VEM E POUSA EM VOCE!!!!!!!!!!!!!!
Mh...
Nos hicieron creer que el "gran amor" sólo sucede una vez, generalmente antes de los 30. No nos contaron que el amor no es accionado ni llega en un momento determinado.
Nos hicieron creer que cada uno de nosotros es la mitad de una naranja, y que la vida sólo tiene sentido cuando encontramos la otra mitad. No nos contaron que ya nacemos enteros, que nadie en nuestra vida merece cargar en las espaldas, la responsabilidad de lo que nos falta.
Las personas crecen a través de la gente. Si estamos en buena compañía, es más agradables.
Nos hicieron creer en una fórmula llamada "dos en uno": dos personas pensando igual, actuando igual, que era eso lo que funcionaba. No nos contaron qu eso tiene nombre: anulación. Que sólo siendo individuos con personalidad propia, podremos tener una relación saludable.
Nos hicieron creer que el casamiento es obligatorio y que os deseos fuera de término, deben ser reprimidos. Nos hicieron creer que los lindos y flacos son más amados.
Nos hicieron creer que sólo hay una fórmula para ser felíz, y los que escapan de ella están condenados a la marginalidad. No nos contaron que estas fórmulas son equivocadas, frustran a las personas, son alienantes, y que podemos intentar otras alternativas. Ah, tampoco nos dijeron que nadie nos iba a decir todo esto.
Cada uno lo va a tener que descubrir solito. Y ahí, cuando estés muy "enamorado de vos, vas a poder ser muy feliz y te vas a enamorar de alguien".
Vivimos en un mundo donde nos escondemos para hacer el amor...
... aunque la violencia se practique a plena luz del día
JohnLennon
Nos hicieron creer que cada uno de nosotros es la mitad de una naranja, y que la vida sólo tiene sentido cuando encontramos la otra mitad. No nos contaron que ya nacemos enteros, que nadie en nuestra vida merece cargar en las espaldas, la responsabilidad de lo que nos falta.
Las personas crecen a través de la gente. Si estamos en buena compañía, es más agradables.
Nos hicieron creer en una fórmula llamada "dos en uno": dos personas pensando igual, actuando igual, que era eso lo que funcionaba. No nos contaron qu eso tiene nombre: anulación. Que sólo siendo individuos con personalidad propia, podremos tener una relación saludable.
Nos hicieron creer que el casamiento es obligatorio y que os deseos fuera de término, deben ser reprimidos. Nos hicieron creer que los lindos y flacos son más amados.
Nos hicieron creer que sólo hay una fórmula para ser felíz, y los que escapan de ella están condenados a la marginalidad. No nos contaron que estas fórmulas son equivocadas, frustran a las personas, son alienantes, y que podemos intentar otras alternativas. Ah, tampoco nos dijeron que nadie nos iba a decir todo esto.
Cada uno lo va a tener que descubrir solito. Y ahí, cuando estés muy "enamorado de vos, vas a poder ser muy feliz y te vas a enamorar de alguien".
Vivimos en un mundo donde nos escondemos para hacer el amor...
... aunque la violencia se practique a plena luz del día
JohnLennon
Beatriz (La Polución) Mario Benedetti
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Lagrimas de diamantes - Paulinho Moska / Interpreta : Luciana Mello
Não se preocupe mais
Com minha imperfeição
Não se pergunte mais
Porque me disse não
Se eu não procuro agora
O que encontramos antes
É só porque a noite chora
Lágrimas de diamantes
Lágrimas de diamantes
À noite, lágrimas de diamantes
De dia lágrimas, à noite amantes
Lágrimas de diamantes
Trabalhador escravo é torturado com ferro quente no Pará
Por Iberê Thenório
Mais de sessenta cicatrizes recentes de ferro quente marcam o trabalhador de cerca de 30 anos que denunciou trabalho escravo em uma fazenda de Paragominas, no Leste do Pará. De acordo com seu relato, foi torturado pelo patrão e mais dois capangas quando reclamou das más condições de alimentação e do salário atrasado. Fugiu da fazenda no início de janeiro e, depois de dezenas de quilômetros a pé e de muitas caronas, conseguiu contar sua história à Superintendência do Trabalho e Emprego (SRTE) do Pará.
Na última terça-feira, a fiscalização rural da SRTE esteve na fazenda denunciada, e comprovou parte das informações passadas pelo trabalhador. Foram encontradas 35 pessoas em situação análoga à escravidão, que dormiam em um curral abandonado, junto com esterco de boi, e eram alimentadas com restos de carne: pulmões e tetas de vaca.
A propriedade, que fica a 75km de Paragominas, chama-se Bonsucesso e pertence a Gilberto Andrade. O fazendeiro já está na Lista Suja do trabalho escravo por manter 18 pessoas em condições semelhantes no município de Centro Novo do Maranhão (MA). Essa lista, publicada desde 2003 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), traz uma relação de pessoas e empresas flagradas cometendo esse tipo de crime.
Fezes e roupas
"Fezes de animais estavam misturadas com roupas. Nesse período de chuvas ainda é muito pior, pois se mistura a água com esterco. Além do cheiro horrível, há problemas infecto-contagiosos. O curral não servia mais ao gado, mas servia aos empregados.", relata o auditor fiscal Raimundo Barbosa da Silva, que liderou a operação na Bonsucesso.
De acordo com o auditor, as provas recolhidas na fazenda são coerentes com o relato de tortura feito pelo trabalhador fugitivo, cujo nome permanece em sigilo. Os trabalhadores resgatados confirmam que ele deixou o alojamento para ir reclamar dos salários e nunca mais apareceu. Além disso, informam que nessa época não havia cicatrizes em seu corpo.
Nenhum dos 35 libertados em Paragominas tinha carteira assinada. A maior parte deles havia chegado em dezembro para fazer a limpeza do pasto para o gado, mas ainda não havia recebido salário. Em uma cantina mantida pela fazenda, eram vendidos fumo, sabonetes e equipamentos de proteção individual que, pela lei, devem ser fornecidos gratuitamente pelo empregador. Todo o gasto dos trabalhadores estava anotado em um caderno.
"Como não havia pagamento de salário, ainda não havia desconto [no salário]. Mas, pela nossa experiência, sabemos que essas anotações seriam usadas para cobrar do trabalhador", explica Raimundo Barbosa.
A rescisão do contrato com os peões custou R$ 45 mil a Gilberto Andrade. De acordo com o procurador Ministério Público do Trabalho (MPT) Francisco Cruz, que acompanhou a fiscalização, o órgão ajuizará uma ação civil pública pedindo uma indenização por danos morais coletivos. Além disso, o fazendeiro também poderá responder na Justiça comum por outros crimes, caso seja comprovado que participou da tortura ao trabalhador denunciante.
A Repórter Brasil tentou localizar o fazendeiro para comentar o caso, mas ele não foi encontrado até o fechamento desta matéria.
Mais de sessenta cicatrizes recentes de ferro quente marcam o trabalhador de cerca de 30 anos que denunciou trabalho escravo em uma fazenda de Paragominas, no Leste do Pará. De acordo com seu relato, foi torturado pelo patrão e mais dois capangas quando reclamou das más condições de alimentação e do salário atrasado. Fugiu da fazenda no início de janeiro e, depois de dezenas de quilômetros a pé e de muitas caronas, conseguiu contar sua história à Superintendência do Trabalho e Emprego (SRTE) do Pará.
Na última terça-feira, a fiscalização rural da SRTE esteve na fazenda denunciada, e comprovou parte das informações passadas pelo trabalhador. Foram encontradas 35 pessoas em situação análoga à escravidão, que dormiam em um curral abandonado, junto com esterco de boi, e eram alimentadas com restos de carne: pulmões e tetas de vaca.
A propriedade, que fica a 75km de Paragominas, chama-se Bonsucesso e pertence a Gilberto Andrade. O fazendeiro já está na Lista Suja do trabalho escravo por manter 18 pessoas em condições semelhantes no município de Centro Novo do Maranhão (MA). Essa lista, publicada desde 2003 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), traz uma relação de pessoas e empresas flagradas cometendo esse tipo de crime.
Fezes e roupas
"Fezes de animais estavam misturadas com roupas. Nesse período de chuvas ainda é muito pior, pois se mistura a água com esterco. Além do cheiro horrível, há problemas infecto-contagiosos. O curral não servia mais ao gado, mas servia aos empregados.", relata o auditor fiscal Raimundo Barbosa da Silva, que liderou a operação na Bonsucesso.
De acordo com o auditor, as provas recolhidas na fazenda são coerentes com o relato de tortura feito pelo trabalhador fugitivo, cujo nome permanece em sigilo. Os trabalhadores resgatados confirmam que ele deixou o alojamento para ir reclamar dos salários e nunca mais apareceu. Além disso, informam que nessa época não havia cicatrizes em seu corpo.
Nenhum dos 35 libertados em Paragominas tinha carteira assinada. A maior parte deles havia chegado em dezembro para fazer a limpeza do pasto para o gado, mas ainda não havia recebido salário. Em uma cantina mantida pela fazenda, eram vendidos fumo, sabonetes e equipamentos de proteção individual que, pela lei, devem ser fornecidos gratuitamente pelo empregador. Todo o gasto dos trabalhadores estava anotado em um caderno.
"Como não havia pagamento de salário, ainda não havia desconto [no salário]. Mas, pela nossa experiência, sabemos que essas anotações seriam usadas para cobrar do trabalhador", explica Raimundo Barbosa.
A rescisão do contrato com os peões custou R$ 45 mil a Gilberto Andrade. De acordo com o procurador Ministério Público do Trabalho (MPT) Francisco Cruz, que acompanhou a fiscalização, o órgão ajuizará uma ação civil pública pedindo uma indenização por danos morais coletivos. Além disso, o fazendeiro também poderá responder na Justiça comum por outros crimes, caso seja comprovado que participou da tortura ao trabalhador denunciante.
A Repórter Brasil tentou localizar o fazendeiro para comentar o caso, mas ele não foi encontrado até o fechamento desta matéria.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Llueve con sol
Ya sonaron dos canciones de Cafrune en la radio y sigue lloviendo con sol
Agüita mojada nomás, gotas gordas que descienden a toda velocidad para convertirse todas en una sola entre la tierra.
En la poca tierra que el cemento deja aún respirar en esta Córdoba (en Alto Alberdi) que ya no es mía.
Y como paralelas, que van hacia el mismo destino sin rozarce, intensos y calientes rayos de sol acarician también a esta minúscula tierra en la urbe.
Mi cuerpo entre el sol quemante y el agua fresca busca un pedacito de suelo para también ser uno con este universo aún vivo, aún mágico
Difícil de sentir la belleza entre lo gris, tal vez llueve con sol para no olvidarnos de ello.
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