sábado, 26 de julho de 2008

La Vida es una Moneda (Letra: Fito Paez)

La vida es una moneda
quien la rebusca la tiene
ojo que hablo de monedas
y no de gruesos billetes
Mi vida es una hoja en blanco
un piano desafinado
diez dedos largos y flacos
y un manojo de palabras
Sólo se trata de vivir
esa es la historia
con la sonrisa en el ojal
con la idiotez y la cordura de
todos los días, a lo mejor resulta bien
La gente sueña que sueña
la calle sigue que sigue
el taxi gira que gira
el cielo y la ancha avenida
Los días cantan la historia
del hombre al borde del hombre
los días cantan mañanas
los días no tienen miedo
Sólo se trata de vivir
esa es la historia
con un amor, sin un amor, con la inocencia y la ternura
que florece a veces
a lo mejor resulta bien
Si nos inunda el asfalto
de sensaciones profundas
gocemos bien nuestro ahogo
que es nuestra imagen fecunda
La vida es una moneda
quien la rebusca la tiene
ojo que hablo de monedas
y no de gruesos billetes
Sólo se trata de vivir
esa es la historia
con la sonrisa en el ojal
con la idiotez y la locura de
todos los días, a lo mejor resulta bien
Sólo se trata de vivir
esa es la historia
con un amor, sin un amor, con la inocencia y la ternura
que florece a veces
a lo mejor resulta bien

segunda-feira, 14 de julho de 2008

CARTA DA 15ª FEICOOP DE SANTA MARIA
“UMA EXPERIÊNCIA APRENDENTE E ENSINANTE”





Há 15 anos a cidade de Santa Maria, Coração do Rio Grande do Sul/Brasil, acolhe empreendimentos solidários, entidades parceiras, movimentos populares, no maior evento do cooperativismo alternativo do Rio Grande do Sul e do Brasil. Trata-se de um processo inovador que tem como características a valorização dos saberes e práticas das populações empobrecidas, o trabalho em mutirão, o respeito às diversidades, a rede de parcerias, o cuidado com o meio ambiente, o protagonismo de grupos solidários desde o seu processo desde a preparação até a sua realização. Iniciada em 1994, em meio às dificuldades e desafios da época, a Feira foi se firmando como processo, ultrapassando as fronteiras de um simples evento. “A semente jogada à beira do caminho deu muitos frutos”.

Assim é a história das Feiras de Santa Maria – uma semente pequena, plantada e cultivada por muitas mãos. Semente que deu frutos e tornou-se sementeira de outras alternativas solidárias em vários estados e países. Ao longo desses anos a Feira se constituiu como espaço de formação, troca de experiências, intercâmbio, articulação e estímulo ao comércio justo e consumo solidário, tendo como fio condutor os princípios da organização, cooperação e solidariedade. Nos últimos quatro anos, a Feira foi assumida como compromisso do Mercosul, com vistas ao fortalecimento do trabalho em redes e da integração entre os diferentes países na luta por um outro modelo de desenvolvimento solidário e sustentável e construção de uma sociedade socialmente justa, economicamente viável, ambientalmente sadia, organizadamente solidária e cooperativada, politicamente democrática.

No ano em que a cidade de Santa Maria completa 150 anos, participaram da 15ª Feira, 750 empreendimentos expositores e 150 empreendimentos visitantes, 250 entidades apoiadoras, 400 municípios, 27 estados, 25 países, diversas universidades e dioceses. A programação da Feira contou com 12 seminários temáticos: Seminário Nacional da Comercialização Solidária e Políticas Públicas; Seminário Estadual da UNICAFES do Rio Grande do Sul; Seminário Nacional do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA); Seminário Internacional de Economia Solidária e Comércio Justo; Seminário Internacional: Exclusão, Desenvolvimento Solidário e Sustentável; Seminário Internacional da Reforma Urbana, Economia Solidária e Políticas Públicas; Seminário Internacional Mobilizador e Preparatório ao Fórum Social Mundial (FSM); Seminário Internacional da Cáritas Latino Americana; Seminário Nacional dos Catadores/as; Seminário Nacional de Reconversão do Tabaco: “Por um mundo sem tabaco”; Seminário Internacional das Lutas do Campo; Seminário Nacional: Trocas Solidárias e Consumo Consciente.

Também destaca-se na programação destaca-se a 4ª Caminhada Internacional e Ecumênica Pela Paz, o 3º Levante da Juventude - 25 anos da Juventude Rural (PJR/RS), 8ª Mostra Permanente da Biodiversidade, Lançamento do Banco das Sementes Crioulas Comunitárias da Região Central – Chico Mendes e 3º Show Sepé Tiarajú e os Povos Guaranis. Todos esses eventos foram mediados por artistas da caminhada totalizando 25 apresentações culturais no palco central da Feira que se transformou num território festivo da solidariedade, da globalização da esperança e da justiça, para “UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL”.

O espaço sagrado do Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter acolheu, no período de 11 a 13 de julho de 2008, a realização da 15a. FEICOOP. Sob a coordenação da Diocese de Santa Maria - Projeto Esperança/Cooesperança, Prefeitura Municipal de Santa Maria, e Cáritas, com mais de 60 comissões de trabalho, articulou dezenas de atores: empreendimentos solidários, fóruns de economia solidária, organizações de assessoria e fomento, movimentos sociais populares, universidades, governo municipal e federal, entre outros. Neste território sagrado - porque nasceu da luta, da organização, do apoio, da parceria e da participação de muitos atores -, combinou-se a comercialização com o esforço de elaboração de um projeto sócio-político popular. Tornou-se um espaço inclusivo de trocas de bens produzidos solidariamente e serviços essenciais ao bem viver do povo, integrando os(as) trabalhadores(as) do meio rural e urbano, diversos povos e etnias, valorizando relações igualitárias de gênero. Neste processo integrado e integrador destacaram-se, mais uma vez, as trocas culturais, políticas e de saberes populares e acadêmicos oportunizando, a todos os envolvidos, uma experiência aprendente e ensinante.

A Feira incidiu efetivamente na conquista de recursos públicos afirmando caminhos para consolidação de políticas públicas estruturantes para os(as) trabalhadores(as). Desta maneira, saímos daqui fortalecidos(as), mais preparados(as) para articular a construção da existência, aqui e agora, com um projeto político de desenvolvimento solidário e sustentável, e assim contribuir na transformação da realidade global enfrentando a lógica do capitalismo. Como resposta ao modelo capitalista - que torna a vida e os bens essenciais em mercadoria e objeto de lucro -, a Feira contrapõe-se à lógica dominante e fortalece a luta em favor dos Patrimônios da Humanidade: a Terra, a Água, a Semente, o Ar, que, juntamente com o Fogo, são a energia e a vitalidade do Planeta Terra a serviço da Vida e da Esperança dos Povos. O cuidado com a água, a distribuição justa da terra, o resgate da Semente Crioula, o cuidado com o Meio Ambiente, fortalecem a Vida, o Planeta Terra e a Segurança Alimentar Nutricional Sustentável, para que os “Povos tenham Vida em abundância”.

A construção processual e realização participativa da 15a Feira Estadual do Cooperativismo e eventos que se congregam são fios que integram a rede do Fórum Social Mundial, cuja metodologia participativa, autogestionária, interativa e transformadora inspirou a dinâmica da Feira, constituindo, pela sua dinâmica e resultado, um rico espaço de formação integral. Fortalecem-se, deste modo, as Redes de articulação da América Latina com outros continentes na difusão de um projeto de emancipação dos setores excluídos, os descartados pelo mercado capitalista, na perspectiva de “UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL” e de “UMA OUTRA ECONOMIA QUE ACONTECE”.

Em síntese, o diferencial que caracteriza a 15a FEICOOP aparece, entre outros, nos seguintes elementos: a) sua forma de organização integrada, articuladora e interativa; b) a sintonia com o Programa Nacional de Feiras de Economia Solidária; c) a prática do mutirão permanente; d) a força das Comissões na construção e realização da Feira; e) a presença e apoio das parcerias; f) a sua amplidão Cultural; g) a valorização da Formação; h) a sintonia da cidade de Santa Maria em torno do Evento; i) a ausência do cigarro, refrigerante e bebida alcoólica; j) a água, como um Patrimônio da Humanidade, não é comercializada; l) a integração das etnias, dos Países e dos Continentes; m) a presença das diferentes idades (crianças, jovens, adultos e pessoas da 3ª idade); n) o clima de PAZ, Segurança e Integração; o) a participação dos Movimentos Sociais e Pastorais Sociais; p) o apoio da Imprensa.

Como resultado dos debates desenvolvidos durante a Feira, nós participantes assumimos os seguintes compromissos:
- Organização dos empreendimentos que compõem as redes da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária-UNICAFES e União e Solidariedade das Cooperativas Empreendimentos de Economia Solidária do Brasil-UNISOL;
- Criação de mais incentivos aos empreendimentos para inclusão das cooperativas e dos empreendimentos no processo da economia solidária;
- Luta pela extinção dos tributos (CNPJ) para o cooperativismo passando a contribuição para o imposto de pessoa física;
- Adequação da legislação cooperativista às necessidades atuais das cooperativas da agricultura familiar;
- Convocação dos municípios a participarem do SUASA (Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária);
- Adesão dos movimentos sociais aos programas de garantias de direitos dentro da proposta do SUASA;
- Controle de qualidade dos produtos;
- Conhecimento e divulgação da legislação 2007-2010 da SUASA;
- Busca, através da educação, de caminhos para transformar a realidade e construir cidadania em um espaço onde todos(as) tenham oportunidades de direitos;
- Implantação uma economia feminista onde a mulher tenha reconhecimento de sua força de produção e que seu trabalho seja reconhecido como parte integral da economia;
- Igualdade de direitos sem distinção de gênero e raça;
- Incentivo à formação e à capacitação de lideranças afro-descendentes para que possam atuar nas diferentes políticas públicas;
- Desenvolvimento da economia solidária com a comunidade negra garantindo-lhes uma produtividade geradora de inclusão e sustentabilidade;
- Reforma agrária como garantia para vida no campo;
- Direito à educação do povo indígena;
- Que as Feiras de Economia Solidária sejam um exemplo de coleta seletiva e consumo consciente de produtos descartáveis;
- Divulgação nas Feiras de Economia Solidária da riqueza do material descartado pelo excesso de consumo;
- Educação Ambiental como instrumento de conscientização para um mundo sustentável;
- Incentivo de práticas que consolidem um modelo econômico e social focalizado em redes de relações comunitárias;
- Proposição de políticas públicas que busquem o desenvolvimento e o fortalecimento de um mundo mais justo e solidário;
- Garantia do controle social das políticas públicas incluindo a garantia dos direitos aos trabalhadores;
- Preservação da forma cultural de cada país nas relações comerciais internacionais;
- Defesa do maior acesso à diversidade alimentar pelos povos;
- Agroecologia para fortalecer a alimentação sustentável;
- Combate à produção dos transgênicos e ao monopólio dos grandes mercados;
- Combate à pressão da mídia em relação à alimentação infantil sem qualidade;
- Restrição da posse de terra para os estrangeiros;
- Elaboração de políticas públicas de acordo com a economia solidária;
- Rompimento com a visão ingênua da realidade (conformismo e pobreza);
- Desenvolvimento de programas habitacionais que evitem o retorno às áreas de ocupação;
- Rompimento do monopólio da Universidade como produtora de conhecimento (este deve ser uma co-produção através do mutualismo sociedade e universidade).
- Formação e capacitação dos empreendimentos para melhor compreensão do modelo neoliberal.

- Incentivo à diversificação da agricultura familiar na cultura de alimentos;
- Aumento do número de famílias atendidas pelo Programa Nacional de Reconversão ao Tabaco;
- Ampliação da utilização dos produtos orgânicos como alternativa à cultura do tabaco;
- Priorização da produção, consumo e comercialização, de acordo com as diferentes culturas regionais;
- Resgate de heranças tradicionais através das sementes crioulas;
- Integração dos diversos movimentos sociais;
- Defesa da juventude como sujeito de direitos, com força, voz e vez nas políticas públicas nacionais;
- Construção de um projeto popular para o Brasil, onde a juventude seja protagonista junto com os movimentos sociais organizados.
- Divulgação nacional e regional da idéia de trocas com uso de moeda social.

Estes são compromissos da 15ª Feira Estadual de Cooperativismo de Santa Maria para a Economia Solidária e para o 8º Fórum Social Mundial que se realizará de 27 de janeiro a 1° de fevereiro na cidade de Belém, onde esta deixará de ser a capital do Pará para se tornar o centro de toda a Pan-Amazônia e do Mundo. Durante seis dias, Belém, a capital do Pará, no Brasil, assumirá o posto de centro de toda a região para abrigar o maior evento altermundista da atualidade que reunirá ativistas de mais 150 países, em um processo permanente de mobilização, articulação e busca de alternativas por um outro mundo possível, livre da política neoliberal e de todas as formas de imperialismo.

Muito mais de um território para abrigar o FSM a Amazônia, representada por seus povos, movimentos sociais e organizações, será protagonista no processo e terá a oportunidade de fazer ecoar mundialmente suas lutas, além de tecer alianças continentais e planetárias. O FSM 2009 Amazônia será guiado por três diretrizes estratégicas: ser efetivamente um espaço onde se constroem alianças que fortalecem propostas de ação e formulação de alternativas; ser hegemonizado pelas atividades autogestionadas; e possuir um claro acento pan-amazônico.

Por fim, sintonizamos com o sonho e a bênção de Dom Ivo Lorscheiter, o Profeta e Gigante da Esperança e Cidadão do Mundo, que teve um papel fundamental na atual Feira que fortalece o trabalho, a mística, a organização popular e as políticas públicas. E sigamos o seu apelo: “VÁ E ENVOLVA O MUNDO NA ESPERANÇA”!

Neste espírito convidamos todas e todos para a 16ª. FEICOOP que será realizada nos dias 10 a 12 de julho de 2009.

Santa Maria 13 de julho de 2008.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Lo posible, Economía Solidaria puesta en práctica

Desde la India e Irlanda, dos proyectos que ponen en práctica otra economía posible.
La Feria de Economía Solidaria del Mercosur, y una edición más de la Feria Estatal de Cooperativismo que tiene lugar en la ciudad de Santa Maria (Brasil), los próximos 11 y 13 de Julio contará con la presencia de dos grandes experiencias internacionales en Economía Solidaria. Entre los representantes internacionales se destacan la participación del Nobel de la Paz 2006, por proyecto de microcrédito y representantes del llamado "Milagro Irnlandés" Representantes que fortalecen el mensaje para la sociedad que "otra economía acontece", a traves de las actividades de intercambio y formación. El Banco Grameen conocido como Banco del Pueblo, creado por el profesor Muhammad Yunus, de Bangladesh, es una entidad que permite, apoya e incentiva a los pequeños emprendimientos que generan fuentes de trabajo para la población pobre de Banglades, en la India y tiene más de 30 años. La característica esencial de este banco es que los prestamos son otorgados sin garantías o requisitos burocráticos. El principal accionista del Grameen es el gobierno local, actualmente beneficia a unas 6.6 millones de personas, destacándose que los pedidos de prestamo en su mayoria son realizados por las mujeres, que representan el 97 % de los cadastrados. La segunda presencia esperanzadora tiene origen europeo. Desde la región Celtica, Irlanda consigue erguirse como una de las sociedades más equitativamente organizada. El camino fue la inversión en educación, ciencia y tecnología, avanzando,también, en la infraestructura de primer nivel de las escuelas. La política de impuestos reducidos y la alta cualificación de la mano de obra fueron los motivos de atracción de las inversiones extranjeras, principalmente en el área infórmatica. Estas experiencias y otros 700 proyectos que se encontrarán en Santa Maria el próximo final de semana estimulan la creencia de que "un otro mundo es posible".

La Ciudadanía reconstruía desde el Cartón

El Proyecto sócio-cultural Catando Ciudadanía, integrado por adultos, jovenes y niños se desarrolla desde la Casa de Cultura de la Municipalidad de Santa Maria, RS – Brasil, con el apoyo del Proyecto Esperanza-Cooesperanza, a través de talleres de inclusión de formación, culturales-artísticos, educativos, desde hace casi 5 años. El Proyecto de los Cartoneros reafirma el principio de que la cultura es un derecho que debe ser garantizado a través de políticas públicas, por esto Catando Ciudadanía rescata y construye relaciones afectivas en un proceso de recuperación de la identidad y autoestima.
Los Catadores – cartoneros – tienen su espacio de ejercicio de ciudadania y trabajo mediante actividades de reciclado, recuperación y reaprovechamiento de materiales como papel y plástico. Elaboran productos artesanales reutilizando materiales reciclables cumpliendo um papel central para una mejor calidad de vida de la sociedad toda. Este proyecto municipal que es coordinado por Maria de Lourdes Tieme Ide, es una muestra de los fundamentos que hacen de Santa Maria la capital de la Economía Solidaria del Mercosur. En el mes de junio Catando Ciudadanía, por carácter cultural, ganó el reconocimiento en la primera edición del Premio Cultura de la Federación de los Municipios de Río Grande del Sur y del Consejo de Dirigentes Municipales de Cultura, el Coro del Proyecto fue escogido en la categoria de música.
En la tarde del pasado viernes, en la clase de artesanías en papel conversamos con Eloa, Rosemare, y las hermanas Joice y Carmen, integrantes del Proyecto Catando Ciudadanía, y también com Maria Inês, la profesora del taller.
Refiriendo a la importancia que tiene el Proyecto, sus participantes destacan que para sus vidas el mismo es todo, porque es un espacio de aprendizaje, amistad, cariño, apoyo, alegría, autoestima, comunicación. Lourdes, que se ha integrado recientemente destaca: Aprendi muchas cosas, como hacer este tipo de artesanías, antes sentía vergüenza ahora no. Estoy desenvolviéndome y quiero ver si traigo a mi hijo José Francisco de 17 años para hacer algún taller de artesanía, porque él también tiene mucha vergüenza, él no consigue venir. Carmen por su parte destaca que es importante la participación de la família, no todas participan, pero es fundamental que lo hagan. Las hermanas Joice y Rosemare participan junto a su mamá, otra hermana y una sobrina.
El Proyecto se suma a la Feria de Economia del Mercosur, desde hace cinco años, en los momentos culturales, como anfitriones de otros proyectos y con un stand de venta de sus productos. Eloá cuenta que ya participó con el coro, en teatro, ayudando en el stand con la venta, como anfitriona recibiendo a las personas.
La Feria fortalece a Catando Ciudadanía, según sus integrantes, porque es un espacio de encuentro con nuevas experiencias, amistades. Y enfatizan la importancia de poder presentar el trabajo por ellos realizado, y Eloá explica: Porque un Catador puede ser artesano, artista es un ser humano que puede ser cualquiera de esas cosas. Y la Feria les permite demostrarlo. En este sentido la profesora dice que en la Feria se intercambian experiencias, se conocen otros trabajos, cosas diferentes. El año pasado había um grupo que hacia bijouterie con botellas plásticas, nosotros no desarrollamos ese trabajo, pero sirve para ver otros caminos, posibles horizontes, también para que ellos vean en que nível están. Y para que quién no está haciendo nada aún sea llamado para comenzar.
Maria Inés destaca que el Proyecto es importante porque permite que las personas se conformen como grupo, realizando un trabajo cooperativo. Aunque no son en la actualidad una cooperativa tienen todas las posibilidades de crecer y organizarse de manera autonoma y colectiva. Y lo más importante es saber que no depende solo de que ellos salgan a colectar, seleccionar el material para luego producir, las personas y entidades pueden ser compañeras donando materiales reciclables.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

De nuevo, nuevo todo en red y enredado también

La idea es retomar la práctica de mi anterior viaje, pero después de 15 días está complicado saber poder donde hilar.
Llegué a Santa Maria en una semana extremadamente lluviosa y húmeda... gris. Después de pasar el fin de semana en la ciudad el lunes por la mañana salí hacia el campamento del Movimiento Sin Tierra de Tupanciretá que se llama 8 de Marzo. Viajé hasta Tupá con Juliana , una farmaceútica tecnica del movimiento, y dos veterinarios. Ellos desarrollan trabajos en el área de los asentados del movimiento. Ya en el campamento fui reencontrando a algunas de las personas que conocí el año pasado que se sorprendieron bastante de verme otra vez allí y esta vez decidida a quedarme más tiempo. Creo que la mayor sorpresa está relacionada a mi origen extranjero, mujer, soltera, aun sin hijos que no piensa en casarse. Sus expectaivas y objetivos de vida son diferentes, vamos a ver como nos respetamos y conocemos desde eso, metodologicamente un desafío a cumplir. En el camino hacia el campamento fui enterandome con mayor claridad de la situación politica.El estado de Rio Grande del Sur es gobernado por la derecha, y uno de sus proyectos está siendo ilegalizar al movimiento. Por lo que sacó las fuerzas armadas y juridicas intentando desarticular a la organización y debilitar sus espacios de conquistas. Estuve habaldno en estos días con la gente y las aguas van bajando y se va tranquilizando el clima. De todas maneras la zona donde yo estoy está más que tranquila. En el campamento me instalé con una de las chicas del grupo de solteros y solteras que habitan la baixada del campamento. Fui muy bien recibida por el grupo y al retornar vamos a organizar las tareas comunes para el almuerzo y la cena, son dos hombres los resposnables de cocinar, al resto nos queda organizar y limpiar... El sector de educación, en el cuál voy a participar debe reorganizarse, así que aun no se bien quienes serán mis cumpas en la tarea. Con lluvia los días se hicieron extensos, mi cabeza no paraba de pensar, porque habia reuniones todo el tiempo para debatir que hacer frnete a los problemas politicos y yo no terminaba de entender por mi ansiedad. Frente a esa inestabilidad organizacional fue que surgió la propuesta de ir hacia otra región por tres meses, en el instituto tecnico de formación.
Ya conté que mi idea era quedarme por aqui. Volvi a Santa Maria con la cabeza confusa y empecé a andar. Así fue que desde la Muni de la ciudad me ofrecieron 15 días de trabajo - tiempo que necesitaba para no quedarme parada antes del retorno al campamento - en la Feria de Economia Solidaria. Ahí estamos trabajando con la prensa de lengua hispana. El evento es bastante importante, llegan todo tipo de microemprendimeintos, cooperativas, artesanos, movimientos, familias con producciones alternativas. Son tres dias de exposicion y venta, peor fundamentalmente de intercambio y formación. Con respecto a mi trabajo, es extraña mi relacion con la municipalidad, la gente que me conoce con anterioridad a este laburo me trata muy bien. Me reciben con afecto. La gente que voy conociendo va quedando contenta con mis tareas. Desde el intendente hasta los guardias de seguridad, cada persona ha sido importante para orientarme con el laburo y el espacio. es llamativo para mí la libertad que dan para hacer las cosas. Nadie controla o supervisa, me dijeron cuales eran los objetivos. De ahi diseñe una estrategia y un plan para las tareas. armo agenda de entrevistas para los secretarios y directores de la muni que trabajan tambien en la feria, escribo las gacetillas, mando cosas para la publicacion y nadie hace correcciones o sugerencias - que siempre son necesarias. Confian y van hacia adelante. No creo que ninguna muni en argentina se mueva como esta, destacando que el gobirno es petista, es un lugar de hacer... hacer... dialogar y hacer. Discurso reflexiones teoricas no he visto.... En las reuniones generales de la Feria cada grupo o coordinador cuenta que hizo ya, que le falta y que necesita .. todas y todos hacen sugerencias, y en la sigueinte reunión estamos con más cosas para hacer. Y se reunen , reunimos, todas y todos, el de la infraestructura, el tecnico de internet, los coordinadores generales, la gente que va a cocinar, los secretarios de la muni involucrados, y todos por igual.... parece
Ahora entonces llevo una semana de trabajo con notebook, desde el hotel con mejor vista de la ciudad. Otra vez el hotel cheto del año pasado. Del campamento al hotel itaimbé podria decirse que hay un salto grandisimo.... Sin embargo estoy conforme, la Feria me parece un muy buen espacio de acción y para nuevos desafios. Este año esperan la participacion de 150 mil personas, mas de 700 proyectos y represnetantes de los 5 continentes
Con la ciudad comencé a reencontrarme desde el sábado, reencontrando de a poco a la gente de la región... lindo, porque tiene cierto aire de que estoy volviendo. Aunque no quiero ser local en este lugar... Y de nuevo sentir el olor a feijão, tener ananá como agua, escuchar de nuevo la tonada gaúcha, los ritmos... otra vez las increibles plataformas que usan las mujeres, las sierras verdes, siempre verdes, subir al colectivo por la puerta trasera, de nuevo salen algunas expresiones y sensaciones que se corporizan en el portugués. Y la amistad que no conoce del tiempo ni de ausencias.... Y otra vez danza afro... el teatro trece de mayo, macondo... en fin... historias que se continuan...
Claro, además llegué para el tiempo de la Fiesta Junina en honor a São Joao... asi que es época de beber quentão y comer pururu... Mami, el dia de la fiesta junina lo pase en el campamento y se hizo una mistica represnetando el casamiento caipira.... Y en estos días al ver a la hija de uno de mis coordinadores de la feria llegar de su fiesta, vestida simpaticamente de caipira recordé que tengo una muestra que me hace paulista, podrás escanear la foto de la escolinha trenzinho feliz....
Además este finde me hice el tiempo para ir a visitar a CUICA, el proyecto educativo de percu. habia una presentacion en una escuela, así que fue la mejor oportunidad de encontrarlos, tocando, haciendo musica.....
Con la gente de capoeira ha sido diferente. Los voy cruzadno uno por uno, o de a pares... y no estoy pudiendo ir a los entrenamientos....
Hoy fue un dia de verano,absurdamente caluroso... una tarde de chimarrão en el parque... mucho sol... y tranquilidad. Ahora que ya escribí en exceso me voy a cenar con Talia.... Y a descansar... la semana será intensa...

terça-feira, 1 de julho de 2008

ECONOMIA SOLIDARIA: OTRA ECONOMIA ACONTECE


15ª FEICOOP - FERIA ESTATAL DE COOPERATIVISMO, 4ª FERIA DE ECONOMIA SOLIDARIA DEL MERCOSUR, 7ª FERIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDARIA, 8ª MUESTRA DE LA BIODIVERSIDAD Y DE LA AGRICULTURA FAMILIAR
Fecha: 11 al 13 de Julio de 2008.
Lugar: Terminal de comercialización directa del Proyecto Esperanza/Cooesperanza, ubicado en la calle Heitor Mpos, al final del santuario-basílica Nuestra Señora Medianeira en Santa María, Río Grande del Sur, Brasil.




La Feria que se sucederá en Santa María en el mes de julio es un brazo del Foro Social Mundial, y se caracteriza por ser una escuela de Participación, Compromiso, Democracia y Autogestión. En la Feria se exponen las prácticas de Comercio Justo y Consumo Ético y Solidario. En este espacio se ponen a disposición innumerables productos de la economía solidaria que son elaborados por pequeños productores, artesanos, recicladores, asentados, campesinos, emprendimientos comunitarios. Conjuntamente se realizan conferencias, seminarios, talleres, momentos culturales en los que las personas se tornan sujetos participativos. La Economía Solidaria es mucho más que la resistencia a la exclusión social y al desempleo. Ella apunta a una reinvención de la economía, probando que “una nueva economía es posible’, creando y fortaleciendo nuevos emprendimientos, generando trabajo y renta a partir de la producción cooperativa, autogestionada en espacios comunitarios.

Este año la Feria espera la presencia de representantes de los 5 continentes. Y la expectativa es que participen unas 150 mil personas, ya que el año pasado asistieron unas cien mil personas, representantes de 18 países, 372 municipios y 21 estados brasileños, 1.000 Emprendimientos de las Redes de Economía Solidaria de América Latina y del Mercosur y 730 Emprendimientos Solidarios, reafirmando que Santa María es la Capital de la Economía Solidaria.

Este Evento nacional e internacional de las organizaciones populares, asociaciones, cooperativas, emprendimientos solidarios del medio urbano y rural que fortalece la autogestión productiva es organizado por Proyecto Esperanza/Cooesperanza de la diócesis de Santa María, con apoyo y Organización conjunta de la Secretaría Nacional de Economía Solidaria del Ministerio de Trabajo y Empleo y de la Prefectura Municipal de Santa Maria.

Para mayores informaciones:
www.esperanca/cooesperanca.org.br - projespcooesperanca@terra.com.br.
SECAP – Secretaría de Captación de Recursos y Relaciones Internacionales. Teléfono: 55 55 32211399 – E-mail: secap@santamaria.rs.gov.ar – Site: www.santamaria.rs.gov.ar